29.6.11

"Às vezes morre-se tanto.
 Às vezes morre-se tanto, ...e tão cedo!"


- Al Berto -



.

24.6.11


tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac...e não pára!


.

17.6.11

"Começar de novo
Mais de dentro
Mais de perto
.Mais de base"



Bertold Brecht

 

.

16.6.11

Tão bom...

José Mário Branco

Mais uma vez este gigante e potente senhor nos deu uma esfrega de essência das coisas que nos acerta fundo e nos faz diferentes. Mais uma vez aquela voz profunda chegou cá dentro e chamou a base do que vale a pena. Mais uma vez aquelas palavras traduziram da mais certeira e bonita forma aquilo que temos vontade de gritar ao mundo.....mais uma vez soube a pouco.
....


.

11.6.11

QUERIDO DIÁRIO - Nanni Moretti

Às vezes é mesmo isto! (riso):




Este filme está mesmo fixe! Tenho que o voltar a rever!
Ficam aqui alguns excertos para aguçar a vontade!






"Televisione! Ascensore! Telefono! Acqua calda! Aspettatemi! Televisione! Eeeh! Ma come fate a vivere senza televisione? Ferma! Fermi! Hans Magnus Enzensberger mi fa pena quando dice che la televisione trasmette il nulla. Aaah! Ferma! Karl Popper, hai torto marcio! Non è vero che la televisione è un mostro che corrompe i bambini! Anzi, i bambini non si rincretiniscono davanti alla televisione, ma sognano ad occhi aperti, come un tempo sognavano ascoltando le fiabe e le leggende!"

(riso)


.
Fica a música do fim de um dos filmes deste senhor...







.

9.6.11

Num ápice

Coisas estranhas da vida, ou não, ou o mais básico e elementar que ela tem...e do qual não nos estamos sistematicamente a lembrar...(para nossa sobrevivência, até)...o fim dela.
Andamos a fazer a nossa vidinha atarefada de um lado para o outro e só às vezes nos lembramos que isto é tão frágil como um fio. Somos como uma aranha que vai tecendo a sua teia, mas que basta vir uma folha pesada numa rabanada de vento e esta treta vai-se toda... É óbvio que não sobreviveriamos se todos os dias tivessemos consciência de todas as coisas à nossa volta e da nossa existência...não seria possivel viver todos os dias a fazer o que temos de fazer, a lembrarmo-nos de respirar, de apanhar o autocarro, de que a morte existe....seria impossível. Mas há dias em que por qualquer razão somos lembrados de algumas coisas.
Hoje fui lembrada de que a vida é mesmo mesmo frágil...que podemos não estar aqui para jantar, no mesmo dia em que nos levantámos para tratar de coisas banais, num dia banal...
Estou meia disconexa, eu sei, mas hoje fui lembrada desta pequenina gigante coisa por uma razão muito estúpida chamada acaso: vi uma pessoa a morrer estendida no passeio. Vi-o a despegar-se disto tudo e pura e simplesmente ficar ali...
Dizem: "não houve solução!"
...o que é certo é que esta pessoa estava no seu dia estúpidamente banal, num sítio estúpidamente fútil..(a Direcção Geral de Viação), numa infindável espera estúpida para tratar de uns estúpidos papeis....e de repente deixou de estar cá, e já não vai chegar a mais lado nenhum..........................................


Esta merda é mesmo frágil e muito estúpida, às vezes.
E diz-se: "mas é mesmo assim".
Eu sei, mas faz pensar...


.

Mais e mais e mais uma vez....



Não sou muito de idolatrar ninguém, mas ainda bem que estes gajos existem! Mesmo.
Isto às vezes é mesmo como ter coisas trancadas cá dentro e só as conseguir "verbalizar" quando ouvimos as músicas destes tipos.
Volta e meia, cá estou a recarregar baterias....respirar fundo.



.

7.6.11

Um poema simplesmente lindo....sempre!




Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher


Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser



.

5.6.11

Mais um...ou menos um



Apago as luzes...fica a luz dos candeeiros lá de fora que desenha os contornos dos objectos da sala com uma luz meiga. Ponho a música calma do final da noite e entrego-me às notas sedutoras do acabar do dia.
Há dias assim, que acabam em paz...e nisso a música tem o dom de marcar o tom da despedida.
Acabou este....amanhã há mais.



.