E os dias passam, e cá se continua por cima deste globo, dia após dia, num contar de relógio a cada minuto, num ir continuando....até que um dia pára. Há quem vá por ser obrigado a ir, há quem não possa ficar, há quem não queira ficar e tenha escolhido partir, e há aqueles que continuam...aqui.
Estes últimos dias têm-me feito pensar nesta estúpida relatividade das coisas, nesta estúpida equação da vida, que se faz por si mesma, sem perguntar ao protagonista como será o final da história.
Faz-me pensar, este aparecer e desaparecer desta coisa a que chamamos vida.
Um desenho que se traça durante anos e que acaba num ponto final imposto por razões diferentes, mas que finda o desenho de anos, num ápice. E de um segundo para o outro já não se está cá...
Três mulheres que ainda há pouco estavam aqui, três desenhos de vida tão diferentes, e tão diferentes os três pontos finais.
Uma delas que não queria ir, mas a quem o lápis impôs um limite abrupto, ainda com muito por desenhar.
Outra a quem não fazia mais sentido ficar e que escolheu desenhar o final do seu próprio desenho.
E outra que felizmente viveu um desenho completo e que sem reparar deixou de ter lápis.
E por mais que se diga que é uma questão natural, é difícil encaixar o deixar de existir sem se sentir a perda. Mais fácil, ou talvez, mais "lógico" para quem acredita em mais que isto...não sei.
A mim faz-me pensar.
(pensamentos estúpidos de dias que têm sido estúpidos)
Sem comentários:
Enviar um comentário